Visitando um blog que eu gosto muito, devido às dicas e matérias interessantes, vi essas sobre reciclagem.
Recentemente onde moramos a coleta seletiva foi implantada mas, infelizmente, muitos não aderiram ao projeto, alegando que tem que descer para jogar o lixo, que fica na garagem. Sim, puro comodismo, porque são pessoas que saem de casa todos os dias, seja para o trabalho, seja para fazer nada lá embaixo. Enfim... nem todos têm consciência de que devemos ajudar o planeta o máximo possível. E a coleta seletiva é uma mudança de hábito necessária, junto com tantas outras, que postarei mais pra frente.
Vamos ver como é simples?
Menos de 30% do lixo reciclável é recolhido para reciclagem. Sabiam?
E o lixo que não é reciclado, vai fazer volume nos lixões. Os catadores vivem lá perto, porque sempre conseguem as latinhas e os papéis pra pegar e vender. E o lixo fica lá….. por meses, anos, décadas, séculos….. Uma latinha de alumínio (é, essas daí que vêm com leite em pó), por exemplo, leva mais de 1000 anos - ou 10 séculos - pra se decompor. Isso quando poderia ter sido reciclada.
Depois da implantação da coleta seletiva aqui no prédio, vi que o volume de lixo orgânico diminiu muito aqui em casa. E olha que não somos grandes produtores de lixo, porque comemos muita coisa natural, que vem da feira, sem caixinha. O lixo reciclado que mais “fazemos” são os sacos de feijão e outras legumisosas, arroz e caixinhas de leite.
Tudo bem, você pode reclamar “mas tem que ficar lavando o lixo”. Mas, peraí, é só uma pré-lavagem, depois deixa secar: facilita o trabalho de quem recolhe o lixo e não deixa cheiro. Ou você preferiria viver, daqui uns anos, com lixo espalhado em todo lugar, simplesmente porque não recicla-se? O mundo não comportára a quantidade de lixo, precisamos fazer algo com grande urgência!
E quando não tem coleta seletiva?
Bom, existem os catadores. Eles pegam ou papelão, ou lata, enfim. Vale a pena deixar separado pra evitar que o lixo orgânico contamine o reciclável e que sujem toda a calçada. E quando não tem os catadores, tem lugares pra onde se liga e pede a retirada do lixo reciclável. Também tem lugares que recebem. Se você passa por um, basta parar e deixar.
Parece muito trabalho, né? Mas eu garanto que não é. No começo, até dá um trabalhinho. Depois de um tempo, tudo fica muito, muito automático. E vale a pena!
Reciclagem de embalagens Tetra Pak (leite, sucos, etc) :
http://www.rotadareciclagem.com.br/index.html
Coleta de recicláveis:
http://www.reciclaveis.com.br/centralserv/guiaserv/SE/SE01/coleta.htm
CataSampa:
http://www.catasampa.org/
Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis:
http://www.movimentodoscatadores.org.br/
Alô Limpeza (SP) telefone 156
Reciclagem de Isopor Abrapex
http://www.abrapex.com.br%20/
Como implantar a coleta seletiva no meu prédio?
(Funciona pra casa também, mas aí você precisa encontrar mais gente que queira, pra que junte um volume maior de materiais recicláveis)
O ideal é que se forme uma comissão: uns 2-3 adultos e alguns estudantes (de qualquer idade).
A primeira coisa é decidir como vai ser a coleta: se vão coletar os materiais recicláveis separadamente ou tudo junto. Se puder, tudo separado é melhor. Mas assim, a resistência das pessoas fica maior, porque é um trabalho maior, entào, talvez seja melhor colocar tudo junto. E arrumar um local. Pode até ser na lixeira, junto com o lixo orgânico, mas o ideal é que seja separado. Em caso de casas, acho legal ter algum lugar onde se possa manter o recipiente, mas que tenha sempre alguém por perto, pra evitar que seja …. quebrado.
Procurar quem receba o material. Existem empresas que compram o material reciclável. Mas também pode doá-los pra instituições. Por exemplo, as Casas André Luiz recolhem. Combine certo qual vai ser a frequência das retiradas, quais os materiais. Se um lugar não aceitar, por exemplo, as embalagens tetra pak, procure outro que aceite e fique com dois lugares que recebem os materiais.
Comprar as lixeiras. Se for coletar papel, plástico, metal e vidro separadamente, compre uma daquelas lixeiras bonitinhas e coloridas. Mas pense nas latas: se a coleta do prédio for em um único local, então precisa de uma lata maior. Se a coleta for feita por andar, podem ser recipientes menores. E cuidado! Não armazenar os recicláveis perto de pontos elétricos nem por muito tempo, porque eles pegam fogo muito fácil.
Treinar os funcionários é importante. E dar material também. Uma luva, pra evitar que se cortem, um carrinho. Se o material reciclável for vendido, ainda é legal que se dê um bônus aos funcionários e empregadas, porque isso ajuda e estimula a coleta seletiva.
Junto com a compra das lixeiras, é legal colar nos elevadores e áreas comuns cartazes sobre a reciclagem. Também pegar as crianças pra fiscalizarem se as pessoas estão fazendo certo ou conversando com os adultos do prédio sobre. Uma faca de dois gumes: as crianças aprendem a importância e fazem algo pelo mundo e ainda garantem que a coleta esteja correta.
E pronto.
Veja mais nos links abaixo:
Cia Eco, Educação Ambiental
Lixo.com.br, com uma lista bem completa do que é e o que não é reciclável.
Comcap
Sindiconet
Recentemente onde moramos a coleta seletiva foi implantada mas, infelizmente, muitos não aderiram ao projeto, alegando que tem que descer para jogar o lixo, que fica na garagem. Sim, puro comodismo, porque são pessoas que saem de casa todos os dias, seja para o trabalho, seja para fazer nada lá embaixo. Enfim... nem todos têm consciência de que devemos ajudar o planeta o máximo possível. E a coleta seletiva é uma mudança de hábito necessária, junto com tantas outras, que postarei mais pra frente.
Vamos ver como é simples?
Menos de 30% do lixo reciclável é recolhido para reciclagem. Sabiam?
E o lixo que não é reciclado, vai fazer volume nos lixões. Os catadores vivem lá perto, porque sempre conseguem as latinhas e os papéis pra pegar e vender. E o lixo fica lá….. por meses, anos, décadas, séculos….. Uma latinha de alumínio (é, essas daí que vêm com leite em pó), por exemplo, leva mais de 1000 anos - ou 10 séculos - pra se decompor. Isso quando poderia ter sido reciclada.
Depois da implantação da coleta seletiva aqui no prédio, vi que o volume de lixo orgânico diminiu muito aqui em casa. E olha que não somos grandes produtores de lixo, porque comemos muita coisa natural, que vem da feira, sem caixinha. O lixo reciclado que mais “fazemos” são os sacos de feijão e outras legumisosas, arroz e caixinhas de leite.
Tudo bem, você pode reclamar “mas tem que ficar lavando o lixo”. Mas, peraí, é só uma pré-lavagem, depois deixa secar: facilita o trabalho de quem recolhe o lixo e não deixa cheiro. Ou você preferiria viver, daqui uns anos, com lixo espalhado em todo lugar, simplesmente porque não recicla-se? O mundo não comportára a quantidade de lixo, precisamos fazer algo com grande urgência!
E quando não tem coleta seletiva?
Bom, existem os catadores. Eles pegam ou papelão, ou lata, enfim. Vale a pena deixar separado pra evitar que o lixo orgânico contamine o reciclável e que sujem toda a calçada. E quando não tem os catadores, tem lugares pra onde se liga e pede a retirada do lixo reciclável. Também tem lugares que recebem. Se você passa por um, basta parar e deixar.
Parece muito trabalho, né? Mas eu garanto que não é. No começo, até dá um trabalhinho. Depois de um tempo, tudo fica muito, muito automático. E vale a pena!
Reciclagem de embalagens Tetra Pak (leite, sucos, etc) :
http://www.rotadareciclagem.com.br/index.html
Coleta de recicláveis:
http://www.reciclaveis.com.br/centralserv/guiaserv/SE/SE01/coleta.htm
CataSampa:
http://www.catasampa.org/
Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis:
http://www.movimentodoscatadores.org.br/
Alô Limpeza (SP) telefone 156
Reciclagem de Isopor Abrapex
http://www.abrapex.com.br%20/
Como implantar a coleta seletiva no meu prédio?
(Funciona pra casa também, mas aí você precisa encontrar mais gente que queira, pra que junte um volume maior de materiais recicláveis)
O ideal é que se forme uma comissão: uns 2-3 adultos e alguns estudantes (de qualquer idade).
A primeira coisa é decidir como vai ser a coleta: se vão coletar os materiais recicláveis separadamente ou tudo junto. Se puder, tudo separado é melhor. Mas assim, a resistência das pessoas fica maior, porque é um trabalho maior, entào, talvez seja melhor colocar tudo junto. E arrumar um local. Pode até ser na lixeira, junto com o lixo orgânico, mas o ideal é que seja separado. Em caso de casas, acho legal ter algum lugar onde se possa manter o recipiente, mas que tenha sempre alguém por perto, pra evitar que seja …. quebrado.
Procurar quem receba o material. Existem empresas que compram o material reciclável. Mas também pode doá-los pra instituições. Por exemplo, as Casas André Luiz recolhem. Combine certo qual vai ser a frequência das retiradas, quais os materiais. Se um lugar não aceitar, por exemplo, as embalagens tetra pak, procure outro que aceite e fique com dois lugares que recebem os materiais.
Comprar as lixeiras. Se for coletar papel, plástico, metal e vidro separadamente, compre uma daquelas lixeiras bonitinhas e coloridas. Mas pense nas latas: se a coleta do prédio for em um único local, então precisa de uma lata maior. Se a coleta for feita por andar, podem ser recipientes menores. E cuidado! Não armazenar os recicláveis perto de pontos elétricos nem por muito tempo, porque eles pegam fogo muito fácil.
Treinar os funcionários é importante. E dar material também. Uma luva, pra evitar que se cortem, um carrinho. Se o material reciclável for vendido, ainda é legal que se dê um bônus aos funcionários e empregadas, porque isso ajuda e estimula a coleta seletiva.
Junto com a compra das lixeiras, é legal colar nos elevadores e áreas comuns cartazes sobre a reciclagem. Também pegar as crianças pra fiscalizarem se as pessoas estão fazendo certo ou conversando com os adultos do prédio sobre. Uma faca de dois gumes: as crianças aprendem a importância e fazem algo pelo mundo e ainda garantem que a coleta esteja correta.
E pronto.
Veja mais nos links abaixo:
Cia Eco, Educação Ambiental
Lixo.com.br, com uma lista bem completa do que é e o que não é reciclável.
Comcap
Sindiconet
Fonte: Blog Vida Verde