Muitos cavalos de corrida são forçados a correr ainda muito jovens, antes do completo desenvolvimento ósseo. Além disso eles participam de muitas corridas, correm em superfícies duras e lhes são ministrados analgésicos e anabolizantes.
A corrida de Triple Crown é especialmente arriscada. Dos 390 cavalos nominados na corrida de 1998, apenas alguns conseguiram chegar até o portão de saída. O favorito Halory Hunter quebrou a pata durante um treinamento dias antes da corrida; Event of the Year quebrou seu joelho direito na corrida Churchill Downs de Kentucky. Em 1999, Charismatic, vencedor do Derby de Kentucky, quebrou a pata durante a corrida Triple Crown de Belmont.
Chicotear é rotina. Os organizadores de corridas dos EUA, diferentemente dos europeus, não fazem restrições no número de chicoteadas que um cavalo pode levar durante a corrida.
Poucos cavalos que sobrevivem aos dias de corrida são recompensados com uma aposentadoria decente. Na verdade, o destino final para a maioria destes cavalos é o matadouro. Até mesmo cavalos campeões acabam em matadouros, a exemplo de Exceller, que ganhou cerca de 1,7 milhões de dólares em corridas.
Em 1998 cerca de 7.100 cavalos foram abatidos nos EUA. Para estes cavalos, a “aposentadoria” começa com uma longa viagem em um caminhão. No matadouro, eles recebem um choque elétrico ou uma pancada na cabeça com uma barra de ferro, são içados de cabeça para baixo e abertos. Sua carne é transformada em ração para cães ou mandada para a Europa para consumo humano.
E aí, ainda quer contribuir para as corridas de cavalos? Você realmente AMA estes belos animais? Eles não merecem essa vida, não acham?
Em breve colocarei mais detalhes sobre mais esta crueldade. Parece que os humanos não têm limites mesmo...
O que eu tenho achado pior é que existem emissoras que estão mostrando as corridas como algo maravilhoso (assim como corrida de cães de trenó, que falarei mais tarde), digno de se mostrar na televisão. Para mim, as corridas deveriam acabar para os cavalos poderem ser felizes e ter uma vida digna, como todos nós queremos e merecemos.