quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Boas companhias X Más companhias


Ultimamente estou meio que cercada de pessoas que estão se revelando como são de verdade.

Incrível como a chegada de filhos nos abre os olhos. Tudo começou com o assunto escola: qual a melhor idade para se colocar na escola. E estou sempre ouvindo que a Letícia ficará burra se for apenas com 3 anos... ai ai ai. E olha que só é obrigatório colocar na escola crianças com 4 anos, antes disso, é opcional.

Sei que muitas vezes é necessário: os pais trabalham fora; a mãe teve outro filho; ou, simplesmente, os pais acham que a criança precisa se desenvolver com outras crianças (vemos isso com determinadas mães, que tem os filhos mas os deixam largados, sem interagir com eles, só ligando a TV e pronto - não conheço ninguém assim, mas já ouvi muita gente falando de pessoas assim).

No nosso caso, não vemos necessidade de escola no momento. Eu interajo bastante com a Letícia, a estimulo, mas sempre respeitando os limites dela, as vontades dela. E ela vai muito bem, obrigada.

Essa semana, fiquei muito chateada. Tanto que decidi que não iremos mais a um aniversário. Não por conta da moça que vai fazer, mas das pessoas que irão na festinha e que serão as únicas que conheceremos. São pessoas pessimistas, que falam mal de outras pessoas, as mesmas que falam que a Letícia vai ser burra; as mesmas que falaram muitas coisas pra mim essa semana que me tiraram do sério.

Paralelamente, recebi um convite de sair pra passear com um casal de amigos nossos e seus dois filhos pra levarmos as crianças pra brincar nas oficinas de verão do SESC. Como disse no twitter, basta fazer as contas pra ver o que decidimos fazer:

Aniversário + más companhias OU
Passeio em família + pessoas maravilhosas

Nem precisa pensar muito pra saber qual foi a nossa escolha.

Tenho lido um livro que fala sobre a cura estar dentro de nós. E neste livro fala que devemos escolher muito bem nossas companhias, que devem ser agradáveis, devemos ter bons pensamentos, ler aquilo que gostamos, ouvir músicas que gostamos, fazer coisas que gostamos. Assim, teremos saúde (se estivermos doentes, nos curaremos mais rapidamente). Então, venho procurado me afastar de determinadas pessoas. Não que eu as vá destratar ou coisa do tipo. Pelo contrário: as tratarei numa boa, como amigas. Apenas não cultivarei laços mais profundos de amizade.

Uma vez nos foi dito que devemos amar nossos inimigos, mas isso não significa que devamos viver cercados deles e nos sentirmos mal. Significa tratá-los com respeito, sim, não sentir raiva deles, mas precisamos procurar amigos que tenham as mesmas vibrações que nós temos, para haver um equilíbrio. Isso nos fará um enorme bem.

2 comentários:

  1. Oi Ful!
    ...as circunstâncias da vida nos coloca entre um monte de gente das quais nem sempre nos identificamos.
    Mas volta e meia temos algumas boas surpresas, pessoas bacanas e gentis (como vc).
    Apesar de pouco nos conhecermos, também me identifico com muitos pontos de vista.
    bjão
    Sam

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  2. Oie Ful vim conhecer seu blog... vi ele entre meus amigos e chamou minha atenção...

    Na vida a gente encontra de tudo, saber lidar com as diferenças é uma dávida viu, nao é fácil mesmoooooooooooooo.

    Abraço

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