Aproveitando que este blog não é tão divulgado, vou desabafar...
Tempestade... é o que sinto ultimamente: dentro de mim ocorrem tempestades diárias, quando não constantes. Escrever me ajuda, tanto no desabafo quando a prestar atenção no que sinto. Guardar não tem sido bom, eu desmorono e fico muito mal depois. Ir ao compromisso de hoje do jeito que estou, não dá.
Não me agrada deixar a Suzie presa; não me agrada ela ficar na masmorra, enquanto o monstro das trevas circula livremente pela casa; não me agrada mestre Sauron rosnar pra Letícia; não me agrada não ter meu canto, ou melhor, eu tenho, mas não estou nele; não me agrada sentir raiva todos os dias, ficar mal, ficar triste, daqui a pouco fico doente também; não me agradam certos pensamentos; não me agrada eu sair enquanto Suzie fica esquecida (é, até comida esquecem de dar, água... contato físico).
Sinceramente, não sei até quando aguento... só sei que estou no meu limite. Limite de força, de paciência, porque a esperança, essa morreu. Morreu na semana passada. Depois dizem que a esperança é a última que morre... MENTIRA. Coisas bem piores ainda vivem.
Uma coisa é certa, no meio desse caos interno: se A não der certo, partiremos para B, porque, sinceramente, não dá mais. Pior: com certeza estou passando tudo isso pra Suzie, que está de novo com a descamação na pele de fundo emocional... e acho que a Lê anda mais irritadiça por conta disso também. Tem dias que eu vou dormir, acordo e tenho vontade de nunca mais acordar... dormir, dormir... até que tudo se ajeite. Não sei, estou mal...
O mais certo seria eu conversar, mas com toda essa raiva que sinto, não sei se serei razoável. É como dizem: só valorizamos algo quando não o temos mais. Saudades da minha casa, do meu cantinho, da minha liberdade... saudades...
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
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