Muitos já sabem os motivos pelos quais eu e o Luis (e, consequentemente, a Letícia) somos vegetarianos. Mas gostaria de colocar aqui mais algumas coisinhas, óbvio.
No meu caso, a mudança foi rápida, ou seja, de uma hora para outra decidi parar de comer. Este não é o caso mais comum, o que mais encontramos é uma mudança gradual, parando com carne vermelha, depois aves e, por fim, peixes e frutos do mar. No meu caso, bastou ver um vídeo e algumas fotografias que mostram o quanto sofrem os animais nos matadouros e nas fazendas e granjas e pronto: estava decidido, seria vegetariana.
Benefícios da mudança rápida
* Os benefícios são mais rápidos. Onde se notam mais rapidamente as mudanças feitas "de um dia para outro" é na saúde. Por exemplo, uma pessoa com sobrepeso começa a perder quilos; os níveis de glicose de um diabético baixam em seguida.
* Nos sentimos satisfeitos por fazermos o que queríamos. Não temos pretextos para alcanças nossas metas.
Este tipo de mudança funciona melhor para pessoas que:
* Com apenas um pouco de informação sobre nutrição, ou o fato de conversar com um vegetariano, é suficiente para tentar a mudança.
* Há um meio favorável. Amigos ou parentes já são vegetarianos, ou vivem em um país ou vidade onde não é complicado conseguir alimentos nutritivos. Leram sobre nutrição e gostam de cozinhar pratos novos.
* Não tem muitas complicações. É mais fácil fazer mudanças "de um dia para outro" se não há distrações, como um recém nascido, um trabalho novo ou uma jornada de trabalho exaustiva.
Para algumas pessoas não há alternativa: uma vez que tenham visto o modo como matam os animais, não podem voltar a ver um hamburguer como comida. Para estas, a decisão está tomada e não há tempo a perder em ler ou procurar mais. Simplesmente, não voltarão a comer animais.
Foi exatamente o que aconteceu conosco. Bastou vermos um vídeo (Meet your meat) para pararmos loguinho de contribuir para a matança dos animais. Afinal, qual a diferença entre um porco e um cão? Por que comemos um e acariciamos outro? Isso começou a não mais fazer nenhum sentido.
Comecei a procurar mais sobre vegetarianismo, nutrição vegetariana (mesmo durante a gravidez, amamentação e infância) e aprendi muito. Faço sempre exames de sangue e está tudo normal. Com a Letícia também.
Com o tempo vimos que não contribuímos apenas para salvar a vida de animais (cerca de 100 por ano), mas também contribuímos para diversas outras coisas, como:
* Nossa saúde: vegetarianos tendem a viver mais e a ter menos tendência de desenvolver diversas doenças, como diabetes, câncer, problemas renais e cardíacos, além de se preocuparem mais com o que comem, ou seja, têm uma alimentação mais diversificada (com mais nutrientes, vitaminas e fibras) e mais saudável;
* Nosso planeta: o fato de não consumirmos carne ajuda a salvar o planeta. 80% dos desmatamentos é para plantar soja para os bois (e não para nós, vegetarianos) e pastos; para se obter 1kg de carne é necessário 30 vezes mais água que para se obter 1kg de cereais, ou seja, ainda economizamos a água de nosso planeta; os dejetos produzidos pelos animais de corte (bois, porcos, galinhas) poluem os lençois freáticos, conseqüentemente, poluindo a pouca quantidade de água potável que poderíamos fazer uso; daqui a alguns anos o estoque de peixes e frutos do mar estará esgotado;
* Fome: a área usada para pasto e os alimentos produzidos para dar aos porcos e galinhas não é compatível com a fome. É necessário infinitamente mais espaço e mais comida para alimentar os animais que servirão de alimento do que usar esta mesma área para produzir grãos, cultivar verduras, legumes e frutas.
* Nosso bolso: muitos acreditam que vegetarianos gastam mais para comer. Não é verdade. Frutas, verduras e legumes são consumidos por todos (ou pelo menos deveriam): vegetarianos e onívoros. O que acontece é que optamos por produtos mais saudáveis, mas nem por isso mais caros. A grande maioria das vezes gastamos menos que os onívoros quando o assunto é comer.
* Outros animais: ao optarmos pelo vegetarianismo salvamos não apenas os animais "comestíveis", mas também outros animais. Exemplos são os golfinhos e as tartarugas marinhas, no mar, que acabam presos nas redes dos pescadores e mortos; animais silvestres do cerrado, amazônia, que perdem seu hábitat natural para dar lugar aos bois. Estes, passam a disputar alimento com eles (ou a vê-los como alimentos) e o que os fazendeiros fazem? Isso mesmo, os matam.
Por enquanto é isso. Aos poucos postarei mais textos aqui. E, para aqueles que se interessarem mais pelo assunto, convido a assistirem os documentários "A Carne é Fraca" e "Terráqueos". O Meet You Meat é o mais forte de todos.
Abraços a todos!
No meu caso, a mudança foi rápida, ou seja, de uma hora para outra decidi parar de comer. Este não é o caso mais comum, o que mais encontramos é uma mudança gradual, parando com carne vermelha, depois aves e, por fim, peixes e frutos do mar. No meu caso, bastou ver um vídeo e algumas fotografias que mostram o quanto sofrem os animais nos matadouros e nas fazendas e granjas e pronto: estava decidido, seria vegetariana.
Benefícios da mudança rápida
* Os benefícios são mais rápidos. Onde se notam mais rapidamente as mudanças feitas "de um dia para outro" é na saúde. Por exemplo, uma pessoa com sobrepeso começa a perder quilos; os níveis de glicose de um diabético baixam em seguida.
* Nos sentimos satisfeitos por fazermos o que queríamos. Não temos pretextos para alcanças nossas metas.
Este tipo de mudança funciona melhor para pessoas que:
* Com apenas um pouco de informação sobre nutrição, ou o fato de conversar com um vegetariano, é suficiente para tentar a mudança.
* Há um meio favorável. Amigos ou parentes já são vegetarianos, ou vivem em um país ou vidade onde não é complicado conseguir alimentos nutritivos. Leram sobre nutrição e gostam de cozinhar pratos novos.
* Não tem muitas complicações. É mais fácil fazer mudanças "de um dia para outro" se não há distrações, como um recém nascido, um trabalho novo ou uma jornada de trabalho exaustiva.
Para algumas pessoas não há alternativa: uma vez que tenham visto o modo como matam os animais, não podem voltar a ver um hamburguer como comida. Para estas, a decisão está tomada e não há tempo a perder em ler ou procurar mais. Simplesmente, não voltarão a comer animais.
Foi exatamente o que aconteceu conosco. Bastou vermos um vídeo (Meet your meat) para pararmos loguinho de contribuir para a matança dos animais. Afinal, qual a diferença entre um porco e um cão? Por que comemos um e acariciamos outro? Isso começou a não mais fazer nenhum sentido.
Comecei a procurar mais sobre vegetarianismo, nutrição vegetariana (mesmo durante a gravidez, amamentação e infância) e aprendi muito. Faço sempre exames de sangue e está tudo normal. Com a Letícia também.
Com o tempo vimos que não contribuímos apenas para salvar a vida de animais (cerca de 100 por ano), mas também contribuímos para diversas outras coisas, como:
* Nossa saúde: vegetarianos tendem a viver mais e a ter menos tendência de desenvolver diversas doenças, como diabetes, câncer, problemas renais e cardíacos, além de se preocuparem mais com o que comem, ou seja, têm uma alimentação mais diversificada (com mais nutrientes, vitaminas e fibras) e mais saudável;
* Nosso planeta: o fato de não consumirmos carne ajuda a salvar o planeta. 80% dos desmatamentos é para plantar soja para os bois (e não para nós, vegetarianos) e pastos; para se obter 1kg de carne é necessário 30 vezes mais água que para se obter 1kg de cereais, ou seja, ainda economizamos a água de nosso planeta; os dejetos produzidos pelos animais de corte (bois, porcos, galinhas) poluem os lençois freáticos, conseqüentemente, poluindo a pouca quantidade de água potável que poderíamos fazer uso; daqui a alguns anos o estoque de peixes e frutos do mar estará esgotado;
* Fome: a área usada para pasto e os alimentos produzidos para dar aos porcos e galinhas não é compatível com a fome. É necessário infinitamente mais espaço e mais comida para alimentar os animais que servirão de alimento do que usar esta mesma área para produzir grãos, cultivar verduras, legumes e frutas.
* Nosso bolso: muitos acreditam que vegetarianos gastam mais para comer. Não é verdade. Frutas, verduras e legumes são consumidos por todos (ou pelo menos deveriam): vegetarianos e onívoros. O que acontece é que optamos por produtos mais saudáveis, mas nem por isso mais caros. A grande maioria das vezes gastamos menos que os onívoros quando o assunto é comer.
* Outros animais: ao optarmos pelo vegetarianismo salvamos não apenas os animais "comestíveis", mas também outros animais. Exemplos são os golfinhos e as tartarugas marinhas, no mar, que acabam presos nas redes dos pescadores e mortos; animais silvestres do cerrado, amazônia, que perdem seu hábitat natural para dar lugar aos bois. Estes, passam a disputar alimento com eles (ou a vê-los como alimentos) e o que os fazendeiros fazem? Isso mesmo, os matam.
Por enquanto é isso. Aos poucos postarei mais textos aqui. E, para aqueles que se interessarem mais pelo assunto, convido a assistirem os documentários "A Carne é Fraca" e "Terráqueos". O Meet You Meat é o mais forte de todos.
Abraços a todos!
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