Faz séculos que aqui não escrevo, mas cá estou.
Não estamos mais em Campinas, mas muitos de vocês já sabem disso. Voltamos pro nosso cantinho aqui em Sampa e estamos muito felizes, obrigada.
Estou trabalhando naquilo que gosto (e espero que ano que vem a clientela aumente); Luis está trabalhando no mesmo lugar; Lê vai estudar na escolinha que tínhamos escolhido para ela e; Suzie, bem, tá ótima em qualquer lugar que estivermos.
Me afastei das redes sociais (continuo com as contas, mas não entro mais lá) por certos motivos, um deles que eu perco tempo demais por ali e de menos com o que realmente importa: minha família. Os outros motivos não vêm ao caso, mas estavam me fazendo mal já. Achei que fosse sentir falta mas, rá, nem um pouco. Me sinto liberta.
Quero me dedicar ao que mais importa agora: as pessoas, trabalho, amigos reais e virtuais, mas aqueles que realmente se importam comigo, com a gente. Vi que não são poucos, mas são menos que os amigos de redes virtuais, com certeza. E fico feliz de saber que os que tenho são amigos de verdade, que posso contar sempre que preciso e que ficam felizes com cada passo nosso dado na direção certa. E a recíproca é verdadeira.
Espero que entendam. Continuarei escrevendo aqui, nos outros blogs também, mas não me procurem em redes... vou demorar a voltar.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Volto logo...
Pessoal, quero dizer que precisarei dar um tempo no blog por tempo indeterminado. Iremos nos mudar (conseguimos uma casinha pra morar agora, depois de 5 meses de procura) e ficaremos sem telefone e sem internet até que seja tudo devidamente instalado.
Neste meio tempo, escreverei coisas para, assim que possível, publicar aqui no blog.
Coisa rápida, coisa de mudança mesmo. A partir de amanhã já estaremos incomunicáveis, virtualmente falando. Desejem-nos sorte. Até a volta que, espero, será breve.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Mudanças e dúvidas
A ida pra Sampa, no fim de semana último, reabasteceu minhas energias. Depois de meses, nunca me senti tão bem como nestes dois dias. Tão bem que relutei em voltar, cheguei a passar mal só de pensar em voltar.
Chegar em casa, ver tudo lá, ficarmos na paz sem interferências; rever a cidade que nos acolheu tão bem e que tanto nos tem a oferecer; visitar pessoas que deixamos e que sentem nossa falta tanto quanto sentimos delas; receber amigos; a liberdade de ir e vir de todos nós... caramba, por que mesmo resolvemos mudar? Essa, agora, é a pergunta que não quer calar.
No começo, parecia o paraíso e parecia ser por pouco tempo. Aos poucos, o romance foi acabando, dando lugar à mesmice a ao tédio; fui percebendo que aqui as coisas não são assim tão fáceis; as meninas ficam estranhas; tudo pareceu ter dado errado. Cadê a qualidade de vida que buscávamos? Todos estressados, um tomando remédio, outra tomando banho medicinal. Coisas que não tínhamos.
O lado bom disso tudo? Crescemos. E crescer dói, muito. É sofrido. Não somos mais os mesmos que saímos de lá, somos totalmente diferentes. Mais pensativos, mais maduros, mas, nem por isso, mais seguros de si. Temos ainda muitas dúvidas quanto ao que é melhor para nós. São tantas dúvidas que nossas cabeças não param um segundo de pensar, até nossos sonhos são conturbados, cheios de problemas para resolver.
Se hoje me fosse perguntado onde eu quero morar, eu saberia dizer a resposta na ponta da língua. E esta não é a mesma de há 3 meses. Resta saber se é a escolha mais acertada para todos. A resposta do Luis? É a mesma da minha. A da Letícia? Também. Suzie não fala, mas creio que seria mais feliz se fizéssemos o que estamos com vontade HOJE.
Será mesmo que nossa vida era assim tão ruim? Hoje vejo que não. Será que tudo isso que estamos sentindo é falta do nosso cantinho? Não tenho certeza. A cidade nos encanta? Em alguns aspectos sim; em muitos deixa a desejar. Lá conseguíamos ter momentos família com toda a família unida; aqui, Suzie sempre é deixada de lado por falta de opções para os cães nesta cidade. Mesmo nós, os humanos da casa, não temos muitas opções e acabamos indo passear nos shoppings, coisa que detestamos. Lá íamos a parques, feiras, casas de parentes e amigos, sempre com Su a tiracolo.
Saudades? De tudo. Certezas? Nenhuma... Sonhos? Todos. O que acontece com a gente? Notamos diferenças comportamentais nas meninas, e não são sutis. São gritantes. Tão gritantes que estamos nos questionando todo o tempo se realmente fizemos o certo.
Só peço termos sabedoria de decidir o melhor para todos e, ao tomar esta decisão, que sejamos felizes.
Chegar em casa, ver tudo lá, ficarmos na paz sem interferências; rever a cidade que nos acolheu tão bem e que tanto nos tem a oferecer; visitar pessoas que deixamos e que sentem nossa falta tanto quanto sentimos delas; receber amigos; a liberdade de ir e vir de todos nós... caramba, por que mesmo resolvemos mudar? Essa, agora, é a pergunta que não quer calar.
No começo, parecia o paraíso e parecia ser por pouco tempo. Aos poucos, o romance foi acabando, dando lugar à mesmice a ao tédio; fui percebendo que aqui as coisas não são assim tão fáceis; as meninas ficam estranhas; tudo pareceu ter dado errado. Cadê a qualidade de vida que buscávamos? Todos estressados, um tomando remédio, outra tomando banho medicinal. Coisas que não tínhamos.
O lado bom disso tudo? Crescemos. E crescer dói, muito. É sofrido. Não somos mais os mesmos que saímos de lá, somos totalmente diferentes. Mais pensativos, mais maduros, mas, nem por isso, mais seguros de si. Temos ainda muitas dúvidas quanto ao que é melhor para nós. São tantas dúvidas que nossas cabeças não param um segundo de pensar, até nossos sonhos são conturbados, cheios de problemas para resolver.
Se hoje me fosse perguntado onde eu quero morar, eu saberia dizer a resposta na ponta da língua. E esta não é a mesma de há 3 meses. Resta saber se é a escolha mais acertada para todos. A resposta do Luis? É a mesma da minha. A da Letícia? Também. Suzie não fala, mas creio que seria mais feliz se fizéssemos o que estamos com vontade HOJE.
Será mesmo que nossa vida era assim tão ruim? Hoje vejo que não. Será que tudo isso que estamos sentindo é falta do nosso cantinho? Não tenho certeza. A cidade nos encanta? Em alguns aspectos sim; em muitos deixa a desejar. Lá conseguíamos ter momentos família com toda a família unida; aqui, Suzie sempre é deixada de lado por falta de opções para os cães nesta cidade. Mesmo nós, os humanos da casa, não temos muitas opções e acabamos indo passear nos shoppings, coisa que detestamos. Lá íamos a parques, feiras, casas de parentes e amigos, sempre com Su a tiracolo.
Saudades? De tudo. Certezas? Nenhuma... Sonhos? Todos. O que acontece com a gente? Notamos diferenças comportamentais nas meninas, e não são sutis. São gritantes. Tão gritantes que estamos nos questionando todo o tempo se realmente fizemos o certo.
Só peço termos sabedoria de decidir o melhor para todos e, ao tomar esta decisão, que sejamos felizes.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Estou cansada...
Aproveitando que este blog não é tão divulgado, vou desabafar...
Tempestade... é o que sinto ultimamente: dentro de mim ocorrem tempestades diárias, quando não constantes. Escrever me ajuda, tanto no desabafo quando a prestar atenção no que sinto. Guardar não tem sido bom, eu desmorono e fico muito mal depois. Ir ao compromisso de hoje do jeito que estou, não dá.
Não me agrada deixar a Suzie presa; não me agrada ela ficar na masmorra, enquanto o monstro das trevas circula livremente pela casa; não me agrada mestre Sauron rosnar pra Letícia; não me agrada não ter meu canto, ou melhor, eu tenho, mas não estou nele; não me agrada sentir raiva todos os dias, ficar mal, ficar triste, daqui a pouco fico doente também; não me agradam certos pensamentos; não me agrada eu sair enquanto Suzie fica esquecida (é, até comida esquecem de dar, água... contato físico).
Sinceramente, não sei até quando aguento... só sei que estou no meu limite. Limite de força, de paciência, porque a esperança, essa morreu. Morreu na semana passada. Depois dizem que a esperança é a última que morre... MENTIRA. Coisas bem piores ainda vivem.
Uma coisa é certa, no meio desse caos interno: se A não der certo, partiremos para B, porque, sinceramente, não dá mais. Pior: com certeza estou passando tudo isso pra Suzie, que está de novo com a descamação na pele de fundo emocional... e acho que a Lê anda mais irritadiça por conta disso também. Tem dias que eu vou dormir, acordo e tenho vontade de nunca mais acordar... dormir, dormir... até que tudo se ajeite. Não sei, estou mal...
O mais certo seria eu conversar, mas com toda essa raiva que sinto, não sei se serei razoável. É como dizem: só valorizamos algo quando não o temos mais. Saudades da minha casa, do meu cantinho, da minha liberdade... saudades...
Tempestade... é o que sinto ultimamente: dentro de mim ocorrem tempestades diárias, quando não constantes. Escrever me ajuda, tanto no desabafo quando a prestar atenção no que sinto. Guardar não tem sido bom, eu desmorono e fico muito mal depois. Ir ao compromisso de hoje do jeito que estou, não dá.
Não me agrada deixar a Suzie presa; não me agrada ela ficar na masmorra, enquanto o monstro das trevas circula livremente pela casa; não me agrada mestre Sauron rosnar pra Letícia; não me agrada não ter meu canto, ou melhor, eu tenho, mas não estou nele; não me agrada sentir raiva todos os dias, ficar mal, ficar triste, daqui a pouco fico doente também; não me agradam certos pensamentos; não me agrada eu sair enquanto Suzie fica esquecida (é, até comida esquecem de dar, água... contato físico).
Sinceramente, não sei até quando aguento... só sei que estou no meu limite. Limite de força, de paciência, porque a esperança, essa morreu. Morreu na semana passada. Depois dizem que a esperança é a última que morre... MENTIRA. Coisas bem piores ainda vivem.
Uma coisa é certa, no meio desse caos interno: se A não der certo, partiremos para B, porque, sinceramente, não dá mais. Pior: com certeza estou passando tudo isso pra Suzie, que está de novo com a descamação na pele de fundo emocional... e acho que a Lê anda mais irritadiça por conta disso também. Tem dias que eu vou dormir, acordo e tenho vontade de nunca mais acordar... dormir, dormir... até que tudo se ajeite. Não sei, estou mal...
O mais certo seria eu conversar, mas com toda essa raiva que sinto, não sei se serei razoável. É como dizem: só valorizamos algo quando não o temos mais. Saudades da minha casa, do meu cantinho, da minha liberdade... saudades...
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